Aprender não é uma tarefa fácil, exige vários movimentos e conexões cerebrais e dependendo das estratégias usadas o processo pode se tornar muito prazeroso e com resultados positivos. Aprender envolve uma expansão de conhecimentos, variedade de relações e atitudes, forma diferente de comunicação entre os pares, valores culturais e morais, o estabelecimento de limites e regras, as quais exigem de nossas crianças aprender, cumprir e respeitar essas situações.
A neurociência desde a entrada do novo milênio passou a analisar formas mais lúdicas e aceitáveis pelas crianças para o ato de aprender, foi então que os jogos e brincadeiras passaram a ocupar uma aceitação e utilização no processo de ensino-aprendizagem das crianças.
A estratégia vem a cada dia ganhando força entre professores e pesquisadores, uma vez que o método passa a ser considerado uma forma de trabalho pedagógico de extrema importância para o desenvolvimento das habilidades de raciocínio lógico, planejamento, tomada de decisão, entre outras funções cerebrais importantes para a maturação neural e para a contribuição de vivência de conteúdos e de sua relação com situações cotidianas.
Os jogos quando usados nas estratégias de ensino-aprendizagem nas salas de aula, favorecem que a criança construa hipótese e alavanque o conhecimento científico, possibilitando que haja uma vivência das situações reais e imaginárias.
Usando os jogos e brincadeiras as crianças estarão exercitando o cérebro para aprender de forma lúdica e prazerosa, e sentindo-se apta a realizar os desafios, buscar soluções para situações difíceis que aparecem no jogo, fazendo com que a criança raciocine, troque ideias e depois tome decisões.
O ato de brincar é uma atividade natural e espontânea, presente desde os primórdios da civilização, sendo algo essencial à vivência desse momento pela criança, uma peça chave para o seu crescimento mental e controle de suas habilidades. É bastante evidente a sua necessidade e importância, pois é por meio das brincadeiras que a criança cria o seu mundo.
Portanto, os jogos e as brincadeiras proporcionadas na sala de aula pelos educadores devem privilegiar o ensino de conteúdos da realidade, além de ser uma estratégia de ensino, sendo vista como algo de destaque durante o planejamento pedagógico.
É importante destacar que as brincadeiras e jogos escolhidos pelos educadores precisam, além de proporcionar diversão, ter fins pedagógicos e de aprendizado, sempre visando ao desenvolvimento das crianças e adolescentes envolvidos. O conhecimento será abordado e entendido mais facilmente se for apresentado de diferentes maneiras metodológicas.
As atividades lúdicas, brincadeiras e jogos, se forem feitos de forma correta, contribuirão imensamente para a construção da compreensão do conhecimento, sendo atividades essenciais no desenvolvimento infanto- juvenil, principalmente quando os professores têm conhecimento sobre a atividade proposta e seu objetivo, juntamente com um trabalho de qualidade.